O verbo
executar é a palavra de ordem no Palácio Piratini, passadas as eleições
municipais e findado também concomitantemente o primeiro ciclo de governo.
Depois de um período dedicado ao planejamento de ações, busca de financiamentos
e reorganização da máquina pública, o governo do Estado parte agora para o
objetivo maior e central de inserir na vida real dos gaúchos e gaúchas
um ousado
conjunto de programas e projetos, moldado para atingir os mais diversos
segmentos, que terá o poder de reconduzir o Estado a altos patamares de
desenvolvimento, competitividade e inclusão social.
Mas se
engana quem acha que no Poder Público a execução ocorra a canetaços. Só existe
realizações, se existir planejamento para se vencer a burocracia. Desconhece-se
ainda governos exitosos que agiram isolados e desprovidos de recursos. Por saber
disto, é que o governador Tarso Genro preparou uma coalização sólida e formou
uma equipe técnica e política capaz de captar os recursos necessários para
aplacar os gargalos gaúchos. O saldo está aí: hoje - ao contrário de governos
anteriores que careceram de instrumentos potentes para reverter o quadro de
estagnação - há recursos em larga monta conquistados junto a diferentes
organismos, como o BNDES, o Banco Mundial, o governo federal, etc. Ou seja, o
Estado tem já à disposição o combustível necessário para abastecer um cabedal de
ações estratégicas – principalmente nos setores energético, de pavimentação
asfáltica, saneamento e de apoio às cadeias produtivas.
Também
hoje, ao contrário do passado recente, o Estado realinhou a relação com o
governo federal. A conquista do metrô, da nova ponte do Guaíba, o pagamento da
dívida histórica da União com a CEEE e o despontar do Polo Naval são só alguns
elementos que florescem dessa união. Por vezes, ocorre alguma divergência
isolada, mas a convergência sobre o conjunto de questões é ampla e o diálogo –
outrora congelado – é permanente entre ambos.
Portanto,
se inaugura neste momento o segundo tempo do governo Tarso Genro, que por ter
vencido as metas iniciais de buscar recursos estruturantes, parte firme para
executar o que se comprometeu, que é fazer do Rio Grande um estado mais
desenvolvido e justo para todos. As condições para isso estão dadas como não
estiveram antes. É executar para transformar realidades.
*Artigo de Valdeci Oliveira, deputado estadual e líder do governo na Assembleia
Legislativa, publicado no Jornal do Comércio de 24/10/2012
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