quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Executar para transformar

O verbo executar é a palavra de ordem no Palácio Piratini, passadas as eleições municipais e findado também concomitantemente o primeiro ciclo de governo. Depois de um período dedicado ao planejamento de ações, busca de financiamentos e reorganização da máquina pública, o governo do Estado parte agora para o objetivo maior e central de inserir na vida real dos gaúchos e gaúchas
um ousado conjunto de programas e projetos, moldado para atingir os mais diversos segmentos, que terá o poder de reconduzir o Estado a altos patamares de desenvolvimento, competitividade e inclusão social.
Mas se engana quem acha que no Poder Público a execução ocorra a canetaços. Só existe realizações, se existir planejamento para se vencer a burocracia. Desconhece-se ainda governos exitosos que agiram isolados e desprovidos de recursos. Por saber disto, é que o governador Tarso Genro preparou uma coalização sólida e formou uma equipe técnica e política capaz de captar os recursos necessários para aplacar os gargalos gaúchos. O saldo está aí: hoje - ao contrário de governos anteriores que careceram de instrumentos potentes para reverter o quadro de estagnação - há recursos em larga monta conquistados junto a diferentes organismos, como o BNDES, o Banco Mundial, o governo federal, etc. Ou seja, o Estado tem já à disposição o combustível necessário para abastecer um cabedal de ações estratégicas – principalmente nos setores energético, de pavimentação asfáltica, saneamento e de apoio às cadeias produtivas.
Também hoje, ao contrário do passado recente, o Estado realinhou a relação com o governo federal. A conquista do metrô, da nova ponte do Guaíba, o pagamento da dívida histórica da União com a CEEE e o despontar do Polo Naval são só alguns elementos que florescem dessa união. Por vezes, ocorre alguma divergência isolada, mas a convergência sobre o conjunto de questões é ampla e o diálogo – outrora congelado – é permanente entre ambos.
Portanto, se inaugura neste momento o segundo tempo do governo Tarso Genro, que por ter vencido as metas iniciais de buscar recursos estruturantes, parte firme para executar o que se comprometeu, que é fazer do Rio Grande um estado mais desenvolvido e justo para todos. As condições para isso estão dadas como não estiveram antes. É executar para transformar realidades.

*Artigo de Valdeci Oliveira, deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, publicado no Jornal do Comércio de 24/10/2012

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