“Este é um momento para o Rio Grande se orgulhar”. Com esta frase, o governador Tarso Genro encerrou o ato de sanção da Lei do Orçamento 2013 do Estado, que ocorreu, na tarde desta segunda (17), no Palácio Piratini, durante cerimônia prestigiada por secretários, autoridades e deputados estaduais e federais. O prestígio da solenidade se deve aos números da peça orçamentária do ano que vem: somente para a saúde está previsto um recurso de R$ 2 bilhões e 284 milhões, o que representa um acréscimo de mais R$ 787 milhões em relação a este ano. Representa também, pela primeira vez, o cumprimento da aplicação de 12% da receita líquida do Estado em saúde sem a contabilização no setor dos recursos do saneamento.
Ao detalhar o orçamento, o secretário do Planejamento, João Motta, destacou que o orçamento do ano que vem será de R$ 45 bilhões contra R$ 39 bilhões deste ano, um acréscimo de cerca de 15%. Ao mencionar a ampliação dos recursos da saúde, Motta mencionou a atenção do governo com os hospitais filantrópicos. “Os recursos para os hospitais filnatrópicos, que são responsáveis por boa parte do atendimento público do Estado, cresceu de R$ 150 milhões para R$ 350 milhões neste governo”, enfatizou.
O secretário da Saúde, Ciro Simoni, se comprometeu com o governador Tarso Genro de “fazer uma boa aplicação” dos recursos previstos em lei. “As ações em atenção básica e em urgência e emergência são nossas prioridades”, citou.
O governador Tarso Genro fez questão de elogiar o relator do projeto do orçamento, o deputado Marlon Santos (PDT), e também registrou a postura dos deputados estaduais de situação e oposição em relação à matéria. “Foi uma aprovação unânime e foi uma ação conjunta em favor do Rio Grande. Os nossos deputados estão todos de parabéns”, destacou.
A lei sancionada pelo governador também prevê acréscimo de R$ 800 milhões para a educação e de R$ 133 milhões para investimento na segurança pública. Presente na solenidade, o líder do governo na Assembleia, deputado Valdeci Oliveira (PT), considera que o ano que vem marcará uma salto nas políticas públicas do Estado. “Somados aos recursos do orçamento de 2013, o governo ainda tem mais uma larga quantidade de recursos do governo federal e dos financiamentos internacionais obtidos para aplicar. O Estado vai se transformar num canteiro de obras”, prevê o deputado.
Texto: Tiago Machado
Foto: Caco Argemi
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