quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Familiares das vítimas da tragédia pedem justiça ao MP Estadual


Uma parte dos integrantes da Associação de Famílias das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) esteve em Porto Alegre, nesta quarta (27), para uma audiência com o Procurador Geral de Justiça do Estado, Eduardo de Lima Veiga, e com a Comissão de Representação Externa da Assembleia Legislativa. Na capital gaúcha, eles entregaram a Lima Veiga e aos deputados Paulo Odone (PPS) e Valdeci Oliveira (PT), que representaram o Parlamento na reunião, um documento com mais de 28 mil assinaturas colhidas em Santa Maria. O abaixo-assinado - uma iniciativa do movimento Balão Branco - reivindica, em resumo, auxílio na amparo às famílias das vítimas e sobreviventes da tragédia da boate Kiss, apuração das causas do incêndio e responsabilização dos envolvidos. “Mais de 10% da população de Santa Maria manifestou apoio a esse abaixo-assinado. Repetimos que não queremos vingança, queremos justiça”, afirmou o professor universitário Sérgio Madruga, que representou a coordenação da Associação no ato.

Os deputados Odone e Valdeci relataram as providências tomadas pelo Legislativo Estadual e resumiram as atividades desempenhadas pela Comissão de Representação Externa e pela Comissão Especial, criadas respectivamente para acompanhar a investigação dos fatos e para revisar a legislação de prevenção contra incêndio no Estado. “É um trabalho realizado por todas as bancadas partidárias para deixar claro que não há espaço para outro interesse que não seja o de melhorar as leis e garantir que a investigação faça a justiça esperada não só pelas famílias, mas como pelo mundo todo. O mundo quer justiça para a tragédia de Santa Maria”, disse Valdeci.

O procurador-geral de Justiça garantiu apoio integral às famílias. "Estaremos sempre ao lado de vocês", garantiu Lima Veiga.

Após a audiência no Ministério Público Estadual, os representantes da AVTSM foram à Assembleia Legislativa e participaram da missa realizada em memória aos mortos no incêndio, que foi celebrada pelo capelão do Parlamento, o padre Tarcisio Rech. 

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